quarta-feira, 17 de março de 2010

cala boca, cú.


Sinto uma bola, uma esfera, em minha garganta fazendo com que eu não diga, minta e evite ao máximo assumir minhas realidades, minhas carências, invejas, dores, e ciúmes que são sentimentos tão sentimentais como os outros, mas, não os digo. Hoje evito, evito admitir que sou uma montanha-russa ou japonesa, talvez até, infelizmente, brasileira. mas, sou. Sou e não sou só isso, elevações e declinios. Sou também tudo que as oportunidades e uma mente mal-estruturada faz com que eu seja. Sou tão submissivél e louca, sem falar de falsa e carente. No final, eu me pergunto:

Quem perguntou o que sou?

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