Seus olhos carregavam a loucura, a loucura que ela aprendeu desde pequena com um grande exemplo. Meus ouvidos tentavam deixar os seus gritos de lado, meu sangue tentava renegar que pertencia a aquele monstro e meu coração, já estava acostumado. Aqueles tapas não atingiam meu físico, aqueles tapas tingiam minha alma, de verde, de azul e principalmente de um vermelho vivo. Só as minhas paredes podem contar como foram meus gritos, só o meu espelho pode te contar a minha aparência.
Desejei tanto naquele momento ser um espelho, só para aquela pessoa poder se ver e perceber como estavam seus olhos e como ele agia sem pensar. Mas, infelizmente eu me tornei um fantasma, como fantasma seus braços passavam por mim tão leves que nem mesmo os sentia. Para destrair, me sentei e fiquei pensando nessas palavras a serem ditas, escritas; explicadas. Naquele momento, optei por não sentir, não ter sentimentos. E poucas vezes mais eu o tive.
Este penultimo texto me reportou para um texto que fizera a muito tempo atrás, achei ele e fiz algumas alterações para poder divulgá-lo publicamente. Mesmo sabendo que ninguém lê isso, haha.

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