Hoje, durmo sorrindo. Soa tão cruel um sorriso diante as situações a minha volta, minhas dúvidas e descobertas pessoais, questões sociais também me fazem sentir desaprovação, mais destas me tornei apenas mais um dos desistentes que desistiram, de lutar sozinho. Neste instante permaneço sorrindo diante a escuridão. Não recomendo escrever no escuro, acho que é uma apologia da vida.
-Quem diria, que a minha bochecha ainda se apertaria contra as maças do meu rosto? Parecia que as tardes escuras, com o peito recostado sobre meus joelhos, onde poderia sentir a umidade das minhas lágrimas descendo pelo meu pescoço permaneceriam eternamente ao meu lado, sussurrando em meus ouvidos a chave da solidão.
Hoje, não só durmo sorrindo como me olho no espelho com orgulho, olho pro meus pés e pra minhas unhas encravadas (ek) e percebo o quanto andei, entende? Percebo o quanto esses pés caminharam e de que não me arrependo de não forçar um sorriso, se não, não estaria escrevendo isso agora. Está mania de não se me arrepender trás problemas!
-E no final, pra onde vão os pensamentos deixados? Aonde vão os sonhos sonhados? Onde estão as meias perdidas ou o Wolly?
Acho que vão todas pra o lugar aonde vamos ao final, aqui mesmo. Tenho certeza que somos feitos de arte, de letras, de histórias, de nossas histórias, somos o que falamos e até o não falamos. Portanto, quero ser imortal. Quero que minhas palavras sejam jogadas ao vento, aos sete ou até aos três, quero que minhas palavras sejam chicletes que grudem na cabeça das pessoas, ou até mesmo que elas sejam rejeitadas, se ouvidas da maneira correta. Não quero um nome assinado, ou um sobrenome divulgado, quero audiência não no sentido “global” da palavra. E se quero, serei, ou melhor. sou.
Como diria o mazza,
-Sou imortal até que me provem o contrário.
quarta-feira, 17 de março de 2010
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