Agora, me deito cansada de mais um dia exaustivos. Jogo-me na cama e sinto finalmente meus músculos relaxarem. Minha mente é solta e livre pra pensar no que quiser, mas, ela resolve pensar nestas palavras a serem escritas.
O vento frio, que raramente bate, causa em mim um arrepio. A preguiça, idosa que é. Não quis mover seus ossos que rangem e me prendeu ali na cama, nem mesmo fechar a janela fechei. O vento revoltado começou então a levar pequenos pedaços de mim com ele. Levou minha hipocrisia, meus fios de cabelo e uns 17 cruzeiros que estavam no meu bolso.
Não balancei nem um dedo mindinho pra impedi-lo de fazer isto, tudo aquilo faria falta sim, mas o sono era tanto que minhas pupilas começaram a pesar muito e minha boca se abriu em bocejo. Só queria descansar, decantar. Estava degradando, estou em decomposição, desaprovação. Parei e deixei o vento levar minhas impurezas, arrancar cenas tristes dos meus olhos, gritos pesados de meus ouvidos e eliminar qualquer sujeira vivenciada.
Está é a passagem comprada pra mais um domingo de tédio, crises existências, bipolaridade e sono.
Muito sono.
sexta-feira, 26 de março de 2010
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